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terça-feira, 4 de junho de 2013

sabe de uma coisa?


Que se danem.

Que se danem os que odeiam ler textos grandes. Que se danem os preguiças. Que se danem você. Que se danem eu. Que se danem.



Fiquei indignada e ponto. Estava bisbilhotando orkuts alheios, claro, e o da vez era de um amigo que considero bastante inteligente e culto. E quando olho, uma comunidade intitulada: “Profile longos = Pessoas chatas”. Como assim? Claro que quando você olha uma comunidade dessa, você sempre pensa: Aff! Mas sempre fica aquela dúvida: será que ele me acha chata? Como assim, ele?? Como assim, perfis longos? Mas existem textos ótimos, adoro os ler, citações de outros autores, ou palavras próprias, naquele momento inspiração. Era o meu caso. Num momento inspiração, escrevi um texto. Coloquei no Orkut, e foi o próprio que deu origem ao blog, logo depois de alguns elogios, que cá entre nós, me deixaram deveras alegre!
E agora essa comunidade? Quer saber? Que se danem! Cada um se define como quer...como pode. Como quer. Então hoje, clico num blog, numas dicas de posts, e o que encontro: “Não faça textos longos, ninguém gosta de ficar lendo aqueles textos enormes cheios de encher lingüiça!”
Quer saber? Que se danem. Escrevo, por que como diz Fernando Pessoa, “se escrevo o que sinto, é porque assim diminuo a febre de sentir”. Se ninguém está aqui para satisfazer minhas necessidades, por q devo ter um blog no formato “tenha um milhão de seguidores”, e não no formato modo Eliane de ser?
Que se danem vocês e seus profiles ideais. E volto a idéia inicial de que as pessoas confudem identidade com profile do Orkut. Separem. São coisas diferentes.

Com exceção daqueles que apreciam meu modo de escrever...
Que se danem.

só!


Me sinto só. Mas quem é que nunca se sentiu assim?"
Nos últimos meses, estou me sentindosufocada. Passo praticamente o dia todo sem falar com amigos. Isso está simplesmente me levando a loucura. Às vezes telefono pra alguém, mando um e-mail, pra descontrair, falar com alguém. Preciso ver gente diferente, preciso abrir minha mente.
Quero tirar um dia e passar o dia todo sentada neste banco da imagem. Preciso refazer meus planos, minhas metas. Nem tudo saiu como planejado, e acho q nunca sairá. Ninguém sabe onde vai começar a trabalhar, ou que vai se acidentar. Ninguém sabe em que cidade vai morar, ou em que rua vai se encontrar.

Eu estava quase me acomodando, mas isso não pode acontecer. Isso tiraria toda minha essência, não seria mais eu, me deixaria infeliz. 

Eu já não estava sendo eu, já não conseguia seguir minhas crenças e nem mesmo organizar minhas coisas. Já  não conseguia pensar grande.

A gente precisa correr atrás do que é nosso. Se não fizermos por nós mesmo, pode ter certeza que ninguém mais o fará.

Pois a felicidade, a "Felicidade é só questão de ser.

Um mimo por dia!


Que falta que nos faz um mimo por dia...
 É aquele bom dia gostoso de se falar, é a balinha que você ganha no restaurante, é o bom dia do cobrador do ônibus, é o ‘como vai?’ verdadeiro e sem pressa. É o abraço apertado e a carona amiga,aaaaah, é o mimo que vai diferenciá-los. Quem sabe que agradar faz bem, que cativa, vai se esforçar pra deixar um pedacinho de mimo. Aquele pedacinho de papel no prato. A florzinha na entrada, e o cafezinho na saída. O bolo entregue com sorriso e felicidade.
Por que as pessoas fazem tão mal o que elas fazem. São vendedoras estúpidas, são telemarketing grosseiros, são administradores que procuram fazer sempre o menor trabalho possível, e  não o melhor, e por aí vai. Somos destratados todos os dias em todos os lugares onde estamos gastando nosso dinheiro. Se todos pudessem observar isso, e nunca favorecer esse trabalho mal feito. Foi destratado, não compre, não veja, não consuma, não beba. Cadê o mimo nosso de cada dia? O detalhe? Estamos vivendo num mundo tão ocioso que os administradores tem preguiça de administrar, os gerentes de gerenciar, os vendedoeas de vender, e as nutricionistas de ‘nutricionar’. Esquecemos pra que estudamos e por que estamos lá, qual nossa função e pra onde podemos crescer se quisermos. Nos ACOSTUMAMOS muito. Nos esquecemos das metas, e dos sonhos. Estagnamos.
Precisamos renovar, reaprender, viver. 
Precisamos, muitos de nós, recomeçar.