"Quem
se acostuma a ter luz de verdade, não se contenta com luz artificial. A
mesma coisa com gente de verdade. Não se acredita em qualquer coisa,
vinda de qualquer um. Se até com quem se conhece, por vezes, é difícil
de acreditar, imagine só um desconhecido… Ora, que, por grande tempo,
julgamos conhecer alguém. E depois, já capacitados com a sensibilidade
de percepção, descobrimos: aquela, nada mais era, do que a ilusão do
‘conhecer’ e a fragilidade de ‘achar saber’ e acreditar. Acredito em
mim. E em muito poucos. Mas pra mim, esses poucos são o suficiente
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